
Claro que nem tudo foram “rosas” nestes anos todos e houve tempos menos felizes na vida deste Jornal, em especial quando, com escassas perspectivas de continuidade quase desapareceu, em 1978 e 1985. Reergueu-se, primeiro a custo, depois com mais pessoas, (o Alcino Glória, o Sr. Filipe Pacheco e o Manuel José Carneiro) e há um ano, sublinhava-se a estabilidade da Equipa que elabora o jornal mês a mês, reforçada por um grupo de jovens, para além do Eng.º António Ferreira e do Eng.º Rocha dos Santos, que tem levado A Voz de Leça em incursões pelo passado da nossa terra. Nos últimos seis meses houve, porém, algumas mudanças – a Perícia deixou-nos, pelo que voltamos ao contacto directo com a Gráfica Firmeza, como há anos se fazia e o Sr. Filipe Pacheco cessou a sua colaboração regular. Tivemos que alterar ‘timings’ e algumas ‘formatações’, já que agora o Jornal passa exactamente pelos mesmos procedimentos na fase anterior ao envio para a Gráfica, com meios menos ‘profissionais’, mas com um empenho imenso de quem faz questão de apresentar a mesma qualidade.
Sem nunca perder de vista o essencial da já citada mensagem de D. António Ferreira Gomes, de ser “voz de muitas águas” e “o eco permanente do marulhar profundo (…) da vida paroquial” A Voz de Leça faz-se, acima de tudo, com muito gosto e sempre num exercício de prazer.
Estamos todos de Parabéns!
Marina Sequeira
in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 1 - Março de 2008