No âmbito das comemorações do 30º aniversário do Grupo Paroquial de Teatro, o encenador António Paiva, lançou, a 8 de Novembro, uma colectânea das nove peças de teatro que escreveu para o G.P.T.L., nos últimos 10 anos.
O lançamento decorreu no Salão Paroquial, no mesmo palco que é o seu ‘chão’ – ali se passa tudo: ali se ensaia semana após semana, ali se constroem cenários, ali se sente o ‘nervoso miudinho’ em dia de estreia, ali se ‘solta’ a arte em cada representação, ali o G.P.T.L. recebe os seus ‘convidados’, que, desde 1986, cá têm vindo aos “Encontros” de Teatro.
Na plateia da Salão, nessa tarde particularmente fria, estiveram os actuais componentes do Grupo Paroquial de Teatro, mas também quase todos os outros actores e actrizes que por ele passaram e que não quiseram deixar de dizer ‘presente’ num momento importante para o Paiva e para o Grupo. Assim, foi rodeado de amigos, numa cerimónia simples e informal que António Paiva concretizou o sonho de ver o seu trabalho publicado.
António Chilro abriu a sessão saudando os presentes, em especial os antigos membros do G.P.T.L., e felicitando o encenador pela sua dedicação ao Grupo e ao Teatro.
Luísa Paiva, presidente do G.P.T.L., recordou a fundação do Grupo de uma perspectiva mais pessoal e familiar, como é natural, e agradeceu o empenho de todos para que a publicação da colectânea fosse possível.
Seguiu-se a homenagem sentida de um outro homem de Teatro – Alfredo Correia, actor e encenador, ele próprio director artístico do AMASPORTO – festival de Teatro de Ramalde, que atribuiu ao António Paiva, em 1999, o “Prémio Talma”. Este prémio destina-se a reconhecer homens e mulheres do Teatro Amador que de alguma forma contribuíram para o prestígio do Teatro associativo e para o desenvolvimento local em que se inserem. Dirigindo-se aos “amigos do Teatro e aos companheiros de outros palcos”, Alfredo Correia, que escreveu o prefácio da colectânea “9 Peças”, fez o elogio do seu ‘companheiro’ de arte e do G.P.T.L. pelo contributo para “o enriquecimento da Dramaturgia Portuguesa, em particular os Amadores, o Teatro Associativo” e pelo “exemplo a seguir, pelo que dignifica o bom nome do Teatro de Amadores. O António Paiva é merecedor deste reconhecimento, o que me leva até 1999, quando o AMASPORTO lhe atribuiu o “Prémio Talma” e me faz sentir ainda mais orgulhoso por me ter escolhido para escrever o prefácio. Foi com prazer que o fiz e sinto-me honrado com isso. António Paiva, com esta maneira particular de escrever para o seu Grupo representar, tem uma atitude generosa que traduz bem a paixão que nutre pelo seu Grupo de Teatro, como se de uma família se tratasse. Trabalha de forma incansável, ‘esgravatando’ aqui e ali, coisas e causas, temas e ideias, para levar para ‘casa’ e, assim, poder ‘sustentar’ melhor a sua família teatral, que há 30 anos criou e dirige, na certeza de que os seus companheiros de palco e equipa técnica vão gostar desse ‘pão cultural’ e o vão consumir artisticamente. É com esta forma de estar no Teatro que o António Paiva é um contributo cultural precioso, tanto para a sua família teatral como para quantos se consideram ‘Amantes de Talma*”. (…) “Também estou certo que os mais pequenos – crianças, adolescentes e jovens que pela sua mão têm aprendido a caminhar nas tábuas do palco, vão, um dia, quando mais crescidos, já com os seus cursos superiores concluídos, poder dizer que valeu a pena estar no Teatro de Leça, porque aprenderam a estudar melhor e a crescer como gente.” Depois citou partes de um manifesto, por si redigido em 1997, que consta dos programas do AMASPORTO, para vincar o papel importante que o Teatro Amador pode ter na formação de cidadãos: “…o Teatro de Amadores das Associações tem de facto um ‘papel principal’ no desenvolvimento cultural dos locais e regiões onde está inserido. (…) “… tal como no Ensino Básico, o Teatro Associativo é uma ‘escola’ necessária no desenvolvimento social…” (…) “A criatividade, o espírito de sacrifício, a solidariedade, quando aliados a uma saudável aprendizagem associativa, são verdadeiramente bases socioculturais importantes que o Teatro coloca à disposição da sociedade, substituindo, em grande medida, o ‘papel principal’ dos governantes.” Terminou apelando ao “quanto é importante saber o que é a responsabilidade de ser AMADOR DE TEATRO, porque o Teatro de Amadores das Associações – o TEATRO ASSOCIATIVO – é de facto, e sem demagogias, uma grande ‘escola de humanização’ para a vida social, cultural e associativa. O António Paiva é um importante prestador de serviço do Teatro Associativo, que devemos preservar e conservar. É um privilégio tê-lo no seio da Família Teatral Associativa. Obrigado António Paiva.”
Muito aplaudido, António Paiva agradeceu a presença de todos, actuais e antigos membros do G.P.T.L. Passou, então, a explicar o que o levou a tornar-se autor. Como é costume dizer-se ‘a necessidade aguça o engenho’ e foi o que aconteceu naquele caso. Há cerca de 10 anos, quando no G.P.T.L. havia mais actrizes que actores, perante a dificuldade em arranjar peças com predominância de papéis femininos, já que em tudo o que havia, a maioria esmagadora eram papéis masculinos, pôs a si próprio o desafio de escrever para a ‘sua gente’. Não foi fácil, mas os muitos anos de Teatro, a ‘mexer’ com as peças dos ‘outros’, deram-lhe algum traquejo e já vão nove. Referiu também os apoios de algumas firmas, enfatizando a importância do apoio prestado pela Junta de Freguesia, ali representada por Luís Soares, sem o qual nada teria sido possível. Do representante da Autarquia de Leça vieram palavras de elogio pelo trabalho em prol do Teatro e da elevação do nome de Leça da Palmeira.
Seguiu-se um ‘porto de honra’ no átrio do Salão, durante o qual todos os antigos membros do G.
P.T.L. e os convidados receberam um exemplar do “9 Peças”.
Conversando em particular com António Paiva, já depois do lançamento da colectânea, recordou para A Voz de Leça a génese do Grupo, em 1978, exactamente no dia 5 de Outubro desse ano, no encerramento de um encontro de antigos membros da JOC, (Juventude Operária Católica). Inicialmente Grupo de Acção Paroquial, (G.A.P.), o Teatro era apenas uma actividade do Grupo, já que dele nasceu igualmente a chamada ‘Escola de Leitores da Liturgia’ e o que viria a ser o ‘Centro de Dia da Terceira Idade’, hoje a funcionar em instalações próprias. Como o Teatro estava na vida do Paiva desde a sua primeira juventude as outras vertentes do G.A.P. tinham ganho autonomia, começava ali um percurso, hoje com 30 anos, impulsionado também pelo apoio do Capitão Abreu e Sousa.
Uma das dificuldades iniciais foi, precisamente a falta de actrizes, pois naquela época as jovens ficavam mais por casa e estava fora de questão sair à noite – e os ensaios eram, como hoje, à noite. Daí que, mesmo os pouco abundantes papéis femininos não eram fáceis de atribuir e “…quando havia papéis de raparigas jovens, eram as actrizes, às vezes com mais de trinta anos, que os tinham que fazer.” Com o passar do tempo, os costumes foram-se alterando, a mulher passou a sair mais, logo a participar mais em actividades culturais e o défice passou a ser de homens / actores, que é o que ainda acontece hoje em dia. Daí a necessidade que sentiu, de, em 1998, escrever para Teatro, usando a sua experiência de muitos anos. “Aos 19 anos já fazia Teatro, primeiro na JOC, depois num grupo que havia em Gonçalves e mais tarde no Rancho Infantil de Matosinhos. Era para ir para o Aurora da Liberdade, mas aí entrou a velha rivalidade entre Leça e Matosinhos e acharam que não precisavam de gente de Leça. (…) Escrever para Teatro não foi fácil. Eu às vezes criticava os autores, achava que ‘ganhavam à linha’; as peças eram muito longas, até repetitivas. Enquanto encenador fiz e faço cortes, muitas vezes. Esse ‘mexer’ com textos de outros deu-me alguma experiência.”
A primeira peça que escreveu, “O Retrato”, que envolvia 14 actores e actrizes, sendo uma comédia como todas as outras de que é autor, foi a de que mais gostou. “As outras são, se calhar, mais engraçadas, mas aquela tem o chamado ‘humor britânico’, de piada indirecta.”
A inspiração para a escrita pode ser de vária ordem, por exemplo, “A Ressurreição de Alguns” surgiu após a leitura de um artigo sobre a sempre polémica ‘doação de órgãos’.
Ser o próprio encenador do Grupo a escrever a peça tem vantagens, “…porque escrevo para quem tenho. Se eu sei que no próximo ano alguém não vai poder estar, por variadíssimas razões, já sei com quem conto e evito a questão de ter que andar à procura de peça ou de ter que fazer muitas adaptações. Posso, inclusivamente, adaptar o papel às características físicas de quem o vai fazer.”
Quando se referiu à primeira peça que escreveu, António Paiva afirmou “A partir daí, ganhei gosto.”
Do entusiasmo com que fala da sua vida ‘no palco’, porque é ao Teatro que dedica todo o seu tempo, percebe-se o que quer dizer com aquela frase simples.
O Paiva vai, certamente, continuar a escrever para o ‘seu’ Grupo e vai continuar a sonhar.
Parabéns pela dedicação e talento.
Parabéns ao G.P.T.L.
Marina Sequeira in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 9 - Dezembro de 2008
O lançamento decorreu no Salão Paroquial, no mesmo palco que é o seu ‘chão’ – ali se passa tudo: ali se ensaia semana após semana, ali se constroem cenários, ali se sente o ‘nervoso miudinho’ em dia de estreia, ali se ‘solta’ a arte em cada representação, ali o G.P.T.L. recebe os seus ‘convidados’, que, desde 1986, cá têm vindo aos “Encontros” de Teatro.
Na plateia da Salão, nessa tarde particularmente fria, estiveram os actuais componentes do Grupo Paroquial de Teatro, mas também quase todos os outros actores e actrizes que por ele passaram e que não quiseram deixar de dizer ‘presente’ num momento importante para o Paiva e para o Grupo. Assim, foi rodeado de amigos, numa cerimónia simples e informal que António Paiva concretizou o sonho de ver o seu trabalho publicado.
António Chilro abriu a sessão saudando os presentes, em especial os antigos membros do G.P.T.L., e felicitando o encenador pela sua dedicação ao Grupo e ao Teatro.
Luísa Paiva, presidente do G.P.T.L., recordou a fundação do Grupo de uma perspectiva mais pessoal e familiar, como é natural, e agradeceu o empenho de todos para que a publicação da colectânea fosse possível.
Seguiu-se a homenagem sentida de um outro homem de Teatro – Alfredo Correia, actor e encenador, ele próprio director artístico do AMASPORTO – festival de Teatro de Ramalde, que atribuiu ao António Paiva, em 1999, o “Prémio Talma”. Este prémio destina-se a reconhecer homens e mulheres do Teatro Amador que de alguma forma contribuíram para o prestígio do Teatro associativo e para o desenvolvimento local em que se inserem. Dirigindo-se aos “amigos do Teatro e aos companheiros de outros palcos”, Alfredo Correia, que escreveu o prefácio da colectânea “9 Peças”, fez o elogio do seu ‘companheiro’ de arte e do G.P.T.L. pelo contributo para “o enriquecimento da Dramaturgia Portuguesa, em particular os Amadores, o Teatro Associativo” e pelo “exemplo a seguir, pelo que dignifica o bom nome do Teatro de Amadores. O António Paiva é merecedor deste reconhecimento, o que me leva até 1999, quando o AMASPORTO lhe atribuiu o “Prémio Talma” e me faz sentir ainda mais orgulhoso por me ter escolhido para escrever o prefácio. Foi com prazer que o fiz e sinto-me honrado com isso. António Paiva, com esta maneira particular de escrever para o seu Grupo representar, tem uma atitude generosa que traduz bem a paixão que nutre pelo seu Grupo de Teatro, como se de uma família se tratasse. Trabalha de forma incansável, ‘esgravatando’ aqui e ali, coisas e causas, temas e ideias, para levar para ‘casa’ e, assim, poder ‘sustentar’ melhor a sua família teatral, que há 30 anos criou e dirige, na certeza de que os seus companheiros de palco e equipa técnica vão gostar desse ‘pão cultural’ e o vão consumir artisticamente. É com esta forma de estar no Teatro que o António Paiva é um contributo cultural precioso, tanto para a sua família teatral como para quantos se consideram ‘Amantes de Talma*”. (…) “Também estou certo que os mais pequenos – crianças, adolescentes e jovens que pela sua mão têm aprendido a caminhar nas tábuas do palco, vão, um dia, quando mais crescidos, já com os seus cursos superiores concluídos, poder dizer que valeu a pena estar no Teatro de Leça, porque aprenderam a estudar melhor e a crescer como gente.” Depois citou partes de um manifesto, por si redigido em 1997, que consta dos programas do AMASPORTO, para vincar o papel importante que o Teatro Amador pode ter na formação de cidadãos: “…o Teatro de Amadores das Associações tem de facto um ‘papel principal’ no desenvolvimento cultural dos locais e regiões onde está inserido. (…) “… tal como no Ensino Básico, o Teatro Associativo é uma ‘escola’ necessária no desenvolvimento social…” (…) “A criatividade, o espírito de sacrifício, a solidariedade, quando aliados a uma saudável aprendizagem associativa, são verdadeiramente bases socioculturais importantes que o Teatro coloca à disposição da sociedade, substituindo, em grande medida, o ‘papel principal’ dos governantes.” Terminou apelando ao “quanto é importante saber o que é a responsabilidade de ser AMADOR DE TEATRO, porque o Teatro de Amadores das Associações – o TEATRO ASSOCIATIVO – é de facto, e sem demagogias, uma grande ‘escola de humanização’ para a vida social, cultural e associativa. O António Paiva é um importante prestador de serviço do Teatro Associativo, que devemos preservar e conservar. É um privilégio tê-lo no seio da Família Teatral Associativa. Obrigado António Paiva.”
Muito aplaudido, António Paiva agradeceu a presença de todos, actuais e antigos membros do G.P.T.L. Passou, então, a explicar o que o levou a tornar-se autor. Como é costume dizer-se ‘a necessidade aguça o engenho’ e foi o que aconteceu naquele caso. Há cerca de 10 anos, quando no G.P.T.L. havia mais actrizes que actores, perante a dificuldade em arranjar peças com predominância de papéis femininos, já que em tudo o que havia, a maioria esmagadora eram papéis masculinos, pôs a si próprio o desafio de escrever para a ‘sua gente’. Não foi fácil, mas os muitos anos de Teatro, a ‘mexer’ com as peças dos ‘outros’, deram-lhe algum traquejo e já vão nove. Referiu também os apoios de algumas firmas, enfatizando a importância do apoio prestado pela Junta de Freguesia, ali representada por Luís Soares, sem o qual nada teria sido possível. Do representante da Autarquia de Leça vieram palavras de elogio pelo trabalho em prol do Teatro e da elevação do nome de Leça da Palmeira.
Seguiu-se um ‘porto de honra’ no átrio do Salão, durante o qual todos os antigos membros do G.
P.T.L. e os convidados receberam um exemplar do “9 Peças”.
Conversando em particular com António Paiva, já depois do lançamento da colectânea, recordou para A Voz de Leça a génese do Grupo, em 1978, exactamente no dia 5 de Outubro desse ano, no encerramento de um encontro de antigos membros da JOC, (Juventude Operária Católica). Inicialmente Grupo de Acção Paroquial, (G.A.P.), o Teatro era apenas uma actividade do Grupo, já que dele nasceu igualmente a chamada ‘Escola de Leitores da Liturgia’ e o que viria a ser o ‘Centro de Dia da Terceira Idade’, hoje a funcionar em instalações próprias. Como o Teatro estava na vida do Paiva desde a sua primeira juventude as outras vertentes do G.A.P. tinham ganho autonomia, começava ali um percurso, hoje com 30 anos, impulsionado também pelo apoio do Capitão Abreu e Sousa.
Uma das dificuldades iniciais foi, precisamente a falta de actrizes, pois naquela época as jovens ficavam mais por casa e estava fora de questão sair à noite – e os ensaios eram, como hoje, à noite. Daí que, mesmo os pouco abundantes papéis femininos não eram fáceis de atribuir e “…quando havia papéis de raparigas jovens, eram as actrizes, às vezes com mais de trinta anos, que os tinham que fazer.” Com o passar do tempo, os costumes foram-se alterando, a mulher passou a sair mais, logo a participar mais em actividades culturais e o défice passou a ser de homens / actores, que é o que ainda acontece hoje em dia. Daí a necessidade que sentiu, de, em 1998, escrever para Teatro, usando a sua experiência de muitos anos. “Aos 19 anos já fazia Teatro, primeiro na JOC, depois num grupo que havia em Gonçalves e mais tarde no Rancho Infantil de Matosinhos. Era para ir para o Aurora da Liberdade, mas aí entrou a velha rivalidade entre Leça e Matosinhos e acharam que não precisavam de gente de Leça. (…) Escrever para Teatro não foi fácil. Eu às vezes criticava os autores, achava que ‘ganhavam à linha’; as peças eram muito longas, até repetitivas. Enquanto encenador fiz e faço cortes, muitas vezes. Esse ‘mexer’ com textos de outros deu-me alguma experiência.”
A primeira peça que escreveu, “O Retrato”, que envolvia 14 actores e actrizes, sendo uma comédia como todas as outras de que é autor, foi a de que mais gostou. “As outras são, se calhar, mais engraçadas, mas aquela tem o chamado ‘humor britânico’, de piada indirecta.”
A inspiração para a escrita pode ser de vária ordem, por exemplo, “A Ressurreição de Alguns” surgiu após a leitura de um artigo sobre a sempre polémica ‘doação de órgãos’.
Ser o próprio encenador do Grupo a escrever a peça tem vantagens, “…porque escrevo para quem tenho. Se eu sei que no próximo ano alguém não vai poder estar, por variadíssimas razões, já sei com quem conto e evito a questão de ter que andar à procura de peça ou de ter que fazer muitas adaptações. Posso, inclusivamente, adaptar o papel às características físicas de quem o vai fazer.”
Quando se referiu à primeira peça que escreveu, António Paiva afirmou “A partir daí, ganhei gosto.”
Do entusiasmo com que fala da sua vida ‘no palco’, porque é ao Teatro que dedica todo o seu tempo, percebe-se o que quer dizer com aquela frase simples.
O Paiva vai, certamente, continuar a escrever para o ‘seu’ Grupo e vai continuar a sonhar.
Parabéns pela dedicação e talento.
Parabéns ao G.P.T.L.
Marina Sequeira in "A Voz de Leça" Ano LV - Número 9 - Dezembro de 2008
* François Joseph Talma – actor amador francês nascido no século XVIII, que s estreou na Comédie-Française aos 24 anos. Foi pioneiro do realismo nos cenário e trajes, o que foi uma novidade no Teatro do século XVIII. Amigo de Napoleão Bonaparte e de outros revolucionários, Talma acabaria por ter um papel importante na reforma do Teatro francês.