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A Equipa Redactorial

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Evocação do Naufrágio do Veronese

A exemplo do sucedido com a Palestra sobre os Lavradores de Leça, que o Engenheiro Rocha dos Santos pôde repetir no contexto mais adequado – uma grande casa de lavrador, no caso a da D. Alzira Reina e do Sr. Macedo da Silva, depois do trabalho sobre o Naufrágio do Veronese que A Voz de Leça publicou há um ano, foi muito perto do local onde tudo aconteceu há quase um século que foi evocado aquele acontecimento trágico – na Capela da Boa Nova.

Faz parte do nosso imaginário e do leque de histórias locais contadas à mesa, depois do jantar, pelos meus pais Moisés Santos e Brizida Rocha, no tempo em que não havia televisão, a história do naufrágio do navio inglês Veronese nos rochedos da Boa – Nova, o que nos fez sonhar ao longo dos anos em reconstituir tal ocorrência, tendo surgido uma primeira oportunidade com uma crónica publicada com sucesso, nos jornais “A VOZ DE LEÇA” e “MATOSINHOS HOJE” que nos abriram as portas de modo a concretizarmos este nosso sonho.
Agora com o convite da “ASSOCIAÇÃO PARA A UNIVERSIDADE SÉNIOR DE MATOSINHOS”, através do amigo prof. Cunha e Silva, a que se juntou novamente “A VOZ DE LEÇA” e com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Leça da Palmeira, aqui estamos para vos dar a conhecer aquilo que fomos coleccionando quer na memória quer em documentação.
Assim esta ocorrência que entrou na história que a cada passo é recordada, verificou-se em 16 de Janeiro de 1913, um dia de rigorosa invernia com chuva torrencial, um vento muito forte e um nevoeiro cerrado, duas milhas a norte de Leça da Palmeira, um pouco acima da Capela de S. João da Boa – Nova o grande paquete inglês, de 7877 toneladas, da casa Lamport & Holt Line, representada em Portugal pela firma Garland Laidley, Ld.ª do Porto encalhou nos rochedos pontiagudos, conhecidos por “Lanhos”.
Esta Capela de S. João da Boa – Nova onde nos encontrámos, designada antigamente como Oratório de São Clemente das Penhas, onde, em 1392, se instalou Frei Gonçalo Marinho fundando o oratório, encontra-se já em referências escritas nos anos de 1369 e 1376, permanecendo ainda hoje alguns vestígios do antigo oratório e respectivo cenóbio, ou conventinho. Na parede exterior norte existe uma cornija em pedra, onde assentava o vigamento do seu telhado e na parede sul podemos ver quatro cachorros ou modilhões.
As construções anexas a norte são as duas celas referidas por Frei João da Póvoa nas suas “Memórias Soltas”.
Actualmente na sua simplicidade, ressalta no seu interior o retábulo de talha do século XVIII em modesto estilo joanino, com três imagens: São Clemente, Senhora da Boa Nova e de S. João Baptista.
A casa Lamport & Holt Line foi fundada em 1845 por William James Lamport e George Holt.
O vapor havia sido construído em 1906 na empresa Workman, Clark & C.ª, Ld.ª de Belfast e veio de Liverpool para Vigo, onde embarcaram 100 passageiros com destino aos portos do Brasil, Venezuela e Argentina.
O mar agitado e alterado obrigou-o a desviar-se excessivamente para terra, embatendo nos rochedos, daí resultando um inevitável rombo, alagando o porão da proa.
Mais uma medonha e horrível catástrofe ocorria nesta costa norte, provavelmente pela falta de sinais luminosos, nessa altura com farolagem bastante imperfeita ou deficiente, daí a nefasta designação de “Costa negra” ou “Costa muda”.
A bordo, o paquete de passageiros trazia 221 pessoas e dos passageiros faziam parte cinco portugueses, sendo os restantes espanhóis, ingleses e alemães.
Estes portugueses eram:
José Cerqueira, de Freixieiro, José Fernandes, de Monção, António Carvalho, de Freixas – Mirandela, João Afonso Veloso, de Monção e Carlos Teixeira de Freitas, sobrinho do Visconde da Ribeira Brava e que já naufragara outras duas vezes, uma no “Mauritânia” e outra no iate “Maria”.
Três deles eram considerados conspiradores, não sabemos quais, não sendo necessariamente monárquicos como alguém aventou a hipótese; contudo, foram salvos e mandados para território espanhol, depois de lhes ter sido permitido descanso e de serem carinhosamente tratados.
Foi preciso um enorme esforço para salvar os 202 sobreviventes, pois 19 já tinham desaparecido, arrebatados pelo mar ou afogados nos porões e camarotes quando do encalhe, porque o mar estava agitadíssimo, com vagas impetuosas e altas que batendo furiosamente no seu costado, galgavam e varriam o convés. A neblina cerrada envolvia o barco, que apitava pedindo socorro.
Dado o alarme, os briosos soldados da paz dos Bombeiros Voluntários de Leça da Palmeira sob o comando do brilhante oficial do exército, coronel Laura Moreira, rapidamente compareceram no local com todo o seu equipamento, dando inicio ao lançamento de foguetões com o fim de estabelecerem o respectivo cabo de vaivém, o que, segundo consta, era um meio de salvamento recente no nosso País.
Durante o dia 16 muitos foguetões foram lançados até que se conseguisse estabelecer o vaivém, uns porque não chegavam a bordo do Veronese, outros porque partiam as linhas nas pedras, para onde eram levadas pelo mar e a rebentação; porém, renovando-se as tentativas, à tarde conseguiu-se estabelecer o vaivém, tendo vindo para terra o primeiro naufrago entre as 18 e as 19 horas, uma jovem e linda espanhola, Miss Doroteia Olkat, de 15 anos de idade, uma passageira de 1.ª classe, procedente de Liverpool com destino a Buenos Aires onde a esperavam uma irmã e cunhado.
A tripulação e passageiros, abrigados a sotavento dos camarotes e alojamentos, sobre o “spardek” e com uma aparente serenidade, contemplavam os esforços que de terra se empregavam para restabelecer o cabo de vaivém, e, não obstante a sua aflitiva situação, soltavam “hurrahs”, tendo, como reconhecimento por esses esforços de tentativa do seu salvamento, içado as bandeiras portuguesa e inglesa no estai de entre mastros.
Na praia foi montado um posto de sinais com o respectivo mastro, para comunicações com o navio por meio de código comercial.
Foram lançados 58 foguetões mas só 5 alcançaram o paquete. E, quando estabelecida a ligação, o comandante Charles Turner, não sem dificuldades, conseguiu manter a disciplina a bordo, dando ordens terminantes para que as primeiras pessoas a salvar fossem as mulheres, seguindo-se-lhe os homens e, por último, os tripulantes, ordens estas que foram escrupulosamente cumpridas.
À luz de archotes e mais tarde de cinco gasómetros de acetileno sob chuva torrencial o cabo de vaivém funcionava bem e iam chegando sucessivamente outras pessoas. Era uma mãe acarinhando ao peito uma filhinha de oito anos ou uma mulher que, apesar de desmaiada, apertava sempre nos braços uma criancinha.
Chegaram outras mulheres que no posto médico estabelecido na Capela da Boa Nova, onde o primeiro médico a chegar foi o Dr. Manuel Monterroso, nascido na freguesia da Lomba, em Amarante, em 1876, vivendo vários anos em Matosinhos, contavam entre soluços a forma como viveram aquele desastre, as suas angústias, e as horas longas em que todos tinham desesperado de se salvarem. Diziam aquilo chorando e olhando o barco onde havia ainda muitos desditosos que tinham descido para os porões desde que o mar levara dois.
Também no trajecto, uma mulher deixara uma vaga levar-lhe uma criança que trazia consigo nos braços, na bóia-calção. Dizia a nossa tia Olívia Maria que foi assistir aos salvamentos que se tratava da criada com a filha da senhora que tinha vindo no salvamento anterior.
A meio da tarde, do dia 17, havia mais de cinquenta pessoas salvas.
As dificuldades eram muitas, a bóia-calção vinha muitas vezes por dentro de água porque a cabrilha normal do equipamento dos bombeiros é baixa, foi então que no inicio do dia 17, enquanto se procedia a diligências para o restabelecimento da ligação com o barco, um homem, lavrador com terrenos no lugar de Ródão, em Leça da Palmeira, que vendo o esforço das várias corporações de bombeiros voluntários accionarem os seus foguetões em sucessivas tentativas para fazerem chegar os cabos de vaivém ao navio naufragado caírem goradas; teve a perspicácia e oportunidade de se aperceber que, pela altura das cabrilhas entretanto instaladas no areal, quando conseguissem montar novamente o cabo de vaivém, a bóia calção, trazendo os náufragos, não teria outra hipótese que não fosse a de mergulhar nas águas gélidas e revoltosas.
Então, pensou e rapidamente, na sua mente, surgiu uma ideia. Dirigiu-se ao areal indagando quem comandava as operações, com quem chegou à fala, propondo-lhe a sua solução que de imediato foi aceite! Propôs a montagem de duas varas de pinheiro, que foi buscar às suas bouças, muito mais altas do que a cabrilha por onde passava o cabo, trazendo a bóia-calção acima das ondas e com mais facilidade para todos incluindo aqueles que puxavam o cabo e os náufragos que iam chegando à praia, e que foram em tal número que foi estabelecido o record de salvamentos por este meio.
Este homem generoso e simples chamava-se Manuel António José Correia, conhecido como o António “Rato” de Ródão, que na sua generosidade e grandeza de alma nunca aceitou qualquer homenagem, condecoração ou sequer referência ao seu nome nas listas daqueles que se distinguiram nos esforços desenvolvidos para salvamento dos tripulantes e passageiros do navio naufragado; VERONESE; contudo, mais tarde, recebeu daquela companhia como reconhecimento, uma cigarreira em prata, na frente da qual se pode ver gravada a bandeira da companhia a cores e as referências “Boa Nova”, “16th January 1913”.
Estas vagas alterosas não permitiam a aproximação dos barcos salva – vidas de forma que foi preciso estabelecer entre eles e o navio uma bóia circular de salvação onde os náufragos se metiam, lançando-se ao mar, sendo então alados para dentro do salva – vidas que se aguentavam sobre os remos, levando-os depois para os barcos de reboque.
Os salva – vidas disponíveis eram o “Rio Douro” comandado pelo heróico José Rabumba “O Aveiro”, nascido na freguesia da Senhora da Glória, em Aveiro, a 24 de Fevereiro de 1866, falecendo em Leça da Palmeira em 25 de Março de 1952 e o “Cego de Maio” comandado por Manuel António Ferreira, o “Patrão Lagoa”, nascido na Póvoa de Varzim a 14 de Junho de 1886, onde faleceu a 7 de Julho de 1919, o qual tinha vindo da Póvoa de Varzim por terra. Dois salva – vidas comandados por dois verdadeiros e ousados lobos-do-mar!
Estes dois salva – vidas saíram durante a madrugada de Leixões, o primeiro a reboque do “Tritão” de que era comandante Francisco Gomes Cardia, e o segundo a reboque do “Bérrio”.
No inicio do dia 18 o tempo melhorou permitindo a aproximação dos salva – vidas ao vapor Veronese, mesmo assim um pouco ao largo, tendo os náufragos saído do paquete amarrados a uma bóia atirando-se à água, sendo logo recolhidos pelos dois salva – vidas.
Ao fim de duas viagens do “Tritão” e três do “Bérrio”, pelo meio da tarde do dia 18 de Janeiro de 1913, todos os náufragos se encontravam no Posto de Desinfecção, devidamente preparado para os receber. Esses náufragos que ao desembarcarem agradeciam o auxílio entoando em coro o hino inglês que é uma prece e simultaneamente era uma homenagem.
Ao ser dado sinal de que o último náufrago saiu do “Veronese” o seu capitão, Charles Turner, agitou as bandeiras dos sinais e de terra acenaram-lhe com lenços numa saudação. Cumprira até ao fim o preceito estabelecido nos casos de naufrágio, o de se salvarem primeiro as mulheres e crianças, depois os homens e por último a tripulação pela ordem inversa da sua hierarquia, o seu navio estava perdido mas ele ficara com vida, meteu-se na bóia – calção e ao chegar a terra foi alvo de uma grande manifestação de regozijo através de uma prolongada e quente ovação por parte dos muitos milhares de pessoas que na praia assistiram emocionadas ao dramático espectáculo marítimo.
Em toda esta situação houve trinta e oito vítimas mortais. No entanto salvaram-se 191 indivíduos sendo 89 pelos cabos dos Bombeiros e 102 pelos barcos salva – vidas.
O cabo de vaivém realizou o “record” do mundo em salvamentos, como dissemos e foi reconhecido em todas as instâncias, pelo comandante do navio.
Os bombeiros de Leça foram uns verdadeiros heróis. Pensamos até que o seu record jamais foi ultrapassado.
Claro que perante tamanha tragédia muitos se salientaram no salvamento dos náufragos sendo os seus actos heróicos reconhecidos pelo Instituto de Socorros a Náufragos que lhes concedeu diversas condecorações e das quais destacamos: Medalha de Ouro, a José Rabumba, “O Aveiro”, patrão do salva – vidas “Rio Douro” e a Manuel António Ferreira, “O Patrão Lagoa”, patrão do salva – vidas “Cego de Maio”. Medalha de Prata, a Alfredo Guilherme Howell, capitão de fragata, capitão do porto de Leixões, a João do Amaral, José Pereira da Silva, Augusto Pereira Ramiro, José Fernandes Tato, Manuel da Cunha Folha, Adelino Pinto dos Santos, Afonso Caetano Nora, Serafim dos Santos Serafim, José Bento Garcia, João Esteves Galego, Manuel Caetano Nora, António de Oliveira Brandão, Joaquim de Oliveira Meireles, Manuel Gomes, Inocêncio Pinto Soares, todos eles tripulantes do salva – vidas “Rio Douro”. Medala de Cobre, a Dr. Manuel Monterroso, a Francisco Gomes Cardia, comandante do rebocador “Tritão”, a Alberto de Laura Moreira, comandante dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos e Leça da Palmeira e Associação dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos e Leça da Palmeira. Com o diploma de louvor aos Dr.s José Pinto Queiroz de Magalhães, director da Cruz Vermelha, Mário de Castro, Bernardino Silva, José de Sousa Feiteira Júnior, José Casimiro Carteado Mena, Pedro de Sousa, António Freitas Monteiro, José Domingues de Oliveira Júnior, Barros Nobre, José Maria Ferreira, capitão médico, Manuel Bragança, tenente médico e Victorino Magalhães, tenente médico.
Muitos outros foram condecorados que aqui não mencionamos por se tornar fastidioso enumerá-los todos.
Também a Cruz Vermelha Portuguesa condecorou diversos voluntários que tudo deram pelo bem dos náufragos.
Mais tarde 130 passageiros embarcaram para o Brasil no vapor “Darro” e os restantes foram para diferentes portos, embarcando nos navios “Salamanica” e no “Orita”, outros embarcaram em Lisboa no navio Avon com destino a Inglaterra.
Quando o tempo amainou o agente da companhia, o comandante e alguns oficiais foram a bordo, percorrendo várias dependências do navio de onde retiraram ainda roupas, objectos náuticos, documentos e malas com valores que se encontravam nas cabines da 1.ª classe.
No porão do navio apareceram três cadáveres de dois homens e de uma mulher.
Mais tarde vinte e cinco trabalhadores retiraram alguns salvados para bordo do rebocador Hermes, aparecendo abertas algumas malas, talvez pelos próprios proprietários que, no meio da sua angústia, tentassem salvar alguns dos seus valores. Também se retiraram de bordo as malas do correio que se destinava a Buenos – Aires, em muito mau estado, mas chegaram ao seu destino.
O mar foi arrojando à praia muitos destroços e pertences do navio e da sua carga alguns dos quais se mantêm ainda hoje na posse de algumas pessoas como as três argolas de guardanapos que aqui exibimos, e outras recordações como as existentes no Museu dos Bombeiros Voluntários de Leça da Palmeira.
Esta situação deu também origem a diversas manifestações artísticas como as das imagens exibidas, e a diversos registos em livros como: “Naufrágios e Acidentes Marítimos na Costa Portuguesa” de Francisco Cabral, “Os Naufrágios Mais Calamitosos Ocorridos no Litoral do Concelho de Matosinhos e Suas Proximidades” de Horácio Marçal e “Naufrágios na Costa Norte Portuguesa” de Manuel Lima.
E, a reprodução em maqueta feita por esse artesão de mãos maravilhosas, o leceiro nascido em 2 de Fevereiro de 1917, de seu nome Joaquim Fernandes Neves.
O naufrágio do Veronese ocasionou que, meia dúzia de anos mais tarde, ali fosse construído um farolim, o qual deu origem ao nosso farol da autoria do Eng.º José Joaquim Peres, inaugurado em 1927, e hoje amputado das sirenes, que marcavam acusticamente a sua presença, a nossa carismática ronca da Boa – Nova.
Relatou-nos um elemento da família “Bispo” que um dia à hora de almoço o engenheiro passou, salvou e dirigiu-se ao farol, quando um pouco mais tarde o procuraram jazia morto na base do mesmo, pois havia-se lançado lá de cima.
Relativamente à tripulação, partiu de comboio do Porto para Lisboa, daí embarcando para Inglaterra, tendo na estação de S. Bento, a mais afectuosa despedida.
O seu comandante, Charles Turner, mandou formar os seus homens na “gare” e, num curto mas eloquente improviso, exortou-os a que se conservassem eternamente gratos aos seus salvadores, manifestando de seguida o seu mais profundo reconhecimento ao povo de Leça da Palmeira e de toda a orla costeira nortenha, tendo concluindo dizendo que, ao chegar ao seu país, não se esqueceria de enaltecer as extraordinárias e inequívocas provas de coragem, altruísmo e abnegação dadas pelo bom povo português.
Bibliografia:
· Manuel Lima – “Os Grandes Naufrágios da Costa Norte Portuguesa” 1998.
· Horácio Marçal – “Os Naufrágios Mais Calamitosos Ocorridos no Litoral do Concelho de Matosinhos e Suas proximidades” 1974. Separatas n.º 21 do Boletim da Biblioteca Pública Municipal de Matosinhos.
· Mundo Ilustrado – 2.º Ano – n.º 4 de 26 de Janeiro de 1913.
· Ilustração Portugueza n.º 362 de 27 de Janeiro de 1913.
· Instituto de Socorros a Náufragos – Relatório do Ano de 1913.
· Espólio do Autor.

Após a palestra no interior da Capela, pôde presenciar-se uma simulação do uso do cabo vaivém com a “bóia-calção” que foi usada em 1913, levada a efeito pelos Bombeiros de Matosinhos – Leça, que gentilmente deram a sua colaboração, usando as peças originais existentes no Museu da Corporação.














Bibliografia:
· Manuel Lima – “Os Grandes Naufrágios da Costa Norte Portuguesa” 1998.
· Horácio Marçal – “Os Naufrágios Mais Calamitosos Ocorridos no Litoral do Concelho de Matosinhos e Suas proximidades” 1974. Separatas n.º 21 do Boletim da Biblioteca Pública Municipal de Matosinhos.
· Mundo Ilustrado – 2.º Ano – n.º 4 de 26 de Janeiro de 1913.
· Ilustração Portugueza n.º 362 de 27 de Janeiro de 1913.
· Instituto de Socorros a Náufragos – Relatório do Ano de 1913.
· Espólio do Autor.

Eng.º Rocha dos Santos
in "A Voz de Leça", Ano LIV - Número 11 - Fevereiro de 2008